Maya Kamaty

A cantora réunionense mantém o objetivo que teve desde o início: dar ao crioulo a aparência de uma linguagem universal para afirmar sua expressão musical e elevar suas bandeiras. Ferve e tenacidade são as primeiras palavras que vêm à mente ao ouvir a voz clara e cheia de vida de Maya Kamaty. Em 2014, ela estabeleceu seu cenário, uma ponte entre o Maloya de sua amada ilha e um pop moderno, entre o desejo de fazer brotar suas raízes e de banhá-las com sonoridades atuais. Ela encarna um mestizagem de quinta geração. Seu primeiro álbum, Santié Papang (2014), foi um sucesso, sendo designado "Coup de cœur" da Academia Charles Cros. Com ele, ela percorreu o globo: da Índia à Austrália, passando pelo Marrocos, África do Sul, Canadá, Coreia do Sul e China. Depois, Maya decidiu deixar de lado a sonoridade acústica folk desse primeiro álbum e evoluir profundamente sua música. Dessa vontade nasceu Pandiyé, lançado em 2018. Com a colaboração do produtor Victor Vagh (Flavia Coelho), Maya e seu gru